O fim do Setor G

A noticia que boma hoje é essa:


A SPTuris, empresa municipal que administra o autódromo de Interlagos, apresentou nesta quarta-feira um plano de reformas para o circuito paulista como parte da segunda fase do projeto previsto pela prefeitura.
As mudanças incluem a construção de uma nova área de boxes – exclusivamente para a F1 – na reta oposta, assim como uma nova arquibancada neste trecho, uma arena de eventos e shows, uma pista de arrancada no retão do circuito antigo e um novo acesso ao público, por conta das alterações no traçado.
Com a relocação dos boxes, a largada para a prova da F1 também será mudada. A organização também não descarta uma ampliação da reta oposta para que a saída dos boxes seja na entrada da curva do Lago. A arquibancada no trecho será tanto para os espectadores da F1 quanto os do arrancada no retão.
A ideia é licitar o projeto para a criação da área de boxes e da arquibancada ainda neste ano e entregar o trabalho no GP do Brasil de 2013. A arena para shows será construída atrás da nova seção, enquanto o pitlane antigo será destinado às competições nacionais e regionais.
Além disso, a SPTuris prevê medidas para melhorar o funcionamento do kartódromo – de modo que ele trabalha de forma independente do circuito – e a construção de um parque aberto ao público, na área após a curva do Lago. No parque, haverá uma pista de skate e um museu do automóvel, além de uma ciclovia ao redor da pista e uma série de quadras poliesportivas.
Na coletiva, que contou com a participação do presidente da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), a Prefeitura não divulgou um cronograma para o início das obras, mas revelou que o projeto proposto nesta quarta-feira deve durar cerca de dez anos.
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Em resumo, é o fim do Setor G. Lugar das verdadeiras torcidas, dos aficionados pela velocidade e daqueles que realmente entendo do assunto. Arquibancada de estrutura tubular, sem cobertura, sem banheiro e que ainda se paga 500 reais para sofrer. 500 hoje, se em 2013, o G ainda viver, o valor sobe, e o tratamento continua o mesmo, uma porcaria, sem banheiro, sem telão, sem nenhuma melhora. Pensando por este lado, talvez seja até bom que acabe.

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