Fórmula 1 Corte de Modena confirma sabotagem em carros da Ferrari
A corte da cidade de Modena, na Itália, confirmou que a Ferrari foi sabotada no GP de Mônaco de 2007. A justiça italiana investiga o caso em que um pó branco foi encontrado dentro de tanques de combustível dos pilotos da escuderia italiana na prova em Monte Carlo.
Segundo a juíza Barbara Malvasi, o mais provável é que o ex-engenheiro da Ferrari, Nigel Stepney, tenha causado a sabotagem. Porém, apesar de vestígios do pó branco terem sido encontrados nas roupas do engenheiro, a advogada de Stepney, Sonia Bartolini, afirma que o relatório não é conclusivo para incriminar seu cliente.
"De modo geral, as conclusões são favoráveis a Nigel, pois elas não esclarecem totalmente as dúvidas. Na realidade, não está claro se o pó achado no tanque de combustível poderia ter levado o motor a emperrar e se poderia ter feito o carro parar de repente", declarou a advogada à Gazzetta dello Sport. "Não temos dúvidas de que o pó é compatível com aquele encontrado nas calças confiscadas de Stepney, mas não causa um envolvimento automático de meu cliente nessa questão".
No entanto, ao contrário do que afirmou Bartolini, o professor Maurizio Migliaccio, convocado pela juíza do caso para investigar o pó, concluiu que a substância é uma mistura de suplementos alimentícios e vitaminas que, se tivesse sido encontrada a caminho do motor, a peça teria emperrado.
Nigel Stepney também foi o personagem principal no escândalo de espionagem que abalou a F-1 na temporada passada. No caso, o engenheiro passou informações da Ferrari para Mike Coughlan, da McLaren.
Mesmo tendo sido sabotados, ambos os carros da Ferrari finalizaram o GP de Mônaco de 2007. O brasileiro Felipe Massa terminou em terceiro e o finlandês Kimi Raikkonen obteve a oitava posição.
Fonte: Sidney Rezende
Segundo a juíza Barbara Malvasi, o mais provável é que o ex-engenheiro da Ferrari, Nigel Stepney, tenha causado a sabotagem. Porém, apesar de vestígios do pó branco terem sido encontrados nas roupas do engenheiro, a advogada de Stepney, Sonia Bartolini, afirma que o relatório não é conclusivo para incriminar seu cliente.
"De modo geral, as conclusões são favoráveis a Nigel, pois elas não esclarecem totalmente as dúvidas. Na realidade, não está claro se o pó achado no tanque de combustível poderia ter levado o motor a emperrar e se poderia ter feito o carro parar de repente", declarou a advogada à Gazzetta dello Sport. "Não temos dúvidas de que o pó é compatível com aquele encontrado nas calças confiscadas de Stepney, mas não causa um envolvimento automático de meu cliente nessa questão".
No entanto, ao contrário do que afirmou Bartolini, o professor Maurizio Migliaccio, convocado pela juíza do caso para investigar o pó, concluiu que a substância é uma mistura de suplementos alimentícios e vitaminas que, se tivesse sido encontrada a caminho do motor, a peça teria emperrado.
Nigel Stepney também foi o personagem principal no escândalo de espionagem que abalou a F-1 na temporada passada. No caso, o engenheiro passou informações da Ferrari para Mike Coughlan, da McLaren.
Mesmo tendo sido sabotados, ambos os carros da Ferrari finalizaram o GP de Mônaco de 2007. O brasileiro Felipe Massa terminou em terceiro e o finlandês Kimi Raikkonen obteve a oitava posição.
Fonte: Sidney Rezende
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