Até a natureza chorou.
A barraca já estava desarmada e todos já estavam de pé, a fila aos poucos se mexia, e quando o portão finalmente abriu, todos correram para pegar seus lugares, os melhores lugares, eram exatamente 6:30. A torcida GGOO pegou um bom lugar, dava para por a faixa anti-Hamilton e ficar nos 50 metros, tudo certo, tudo garantido, só esperar a corrida começar.
Três categorias vieram e foram rápidamente, sem brilho, sem emoção, mas ninguém ligava pra isso, todos estavam curtindo e colocando e tirando as capas de chuva. Chovia e parava, uma amostra de que o GP seria emocionante.
A corrida finalmente começa, mas o carro madrinha resolve dar uma volta a mais para ver como anda a pista, já que caíra um temporal um minuto antes na reta dos boxes, nada demais, não precisava daquilo tudo, e pensar que essa atitude ajudou a definir o campeonato.
Finalmente a largada, Piquet nem mostraria seu talento e Coulthard nem sequer se despediu da F1 direito, isso graças a um japonês que fez o que mais sabe fazer, lambança, e foi a segunda com o David.
Meio de corrida morno, uns davam aquele cochilo até um carro passar rasgando a reta oposta, outros torciam, uns ainda (eu por exemplo) achavam que tudo já estava perdido. E de longe as novens ameaçavam. Era questão de sorte, ou reza.
O Setor G inteiro começa a fazer gestos com as mãos para que chova e Hamilton rode, a chuva veio, mas Hamilton não rodou, mas uma hora os pedidos de oração surtiram efeito, ficar ajoelhado na arquibancada e ficar rouco de tanto gritar por chuva enfim não tinha sido em vão. Nada mais se passava pela cabeça, só o GP importava, o sono de alguns se transformara em pura adrenalina, não era possível, era surreal, era extraordinário! Lentamente o carro de Vettel passava Hamilton, como se a palavra campeão estivesse sendo escrita ali, naquele momento. Eu chorava feliz, meu colega Rodrigo Pioio pulava de alegria. Eu, ele e um outro nos abraçamos e pulamos de alegria e emoção gritando Massa é campeão! Massa passou pela linha de chegada em 1º, depois vimos que Hamilton não chegaria em Vettel, grandioso Vettel, em nenhum momento largou o pé do acelerador.
O som da duvida se instalara, todos sabiam do ocorrido, mas ninguém acreditava. Meu choro parou, como se choro fosse só para momentos alegres, um misto de revolta e tristeza se apossou do meu corpo. Meu colega sentava e não acreditava, o radialista gritava que aquilo tinha que ser investigado. Glock, mais lento que Schumacher quando este furou o pneu a alguns anos, simplismente deixou Hamilton passar, com a desculpa dos pneus gastos e pra pista seca.
Terminara a corrida, alguns choravam, alguns não, todos choravam, não precisa de lágrimas para chorar, eu chorava por dentro, sem conseguir expressar minha tristeza que dura até hoje e vai durar talves até o fim do ano que vem. A torcida estava inconsolável, Massa tentava segurar as emoções, e a natureza desabou em prantos naquela hora, não era preciso dizer mais nada. Rodoviária e casa. Fim.
Três categorias vieram e foram rápidamente, sem brilho, sem emoção, mas ninguém ligava pra isso, todos estavam curtindo e colocando e tirando as capas de chuva. Chovia e parava, uma amostra de que o GP seria emocionante.
A corrida finalmente começa, mas o carro madrinha resolve dar uma volta a mais para ver como anda a pista, já que caíra um temporal um minuto antes na reta dos boxes, nada demais, não precisava daquilo tudo, e pensar que essa atitude ajudou a definir o campeonato.
Finalmente a largada, Piquet nem mostraria seu talento e Coulthard nem sequer se despediu da F1 direito, isso graças a um japonês que fez o que mais sabe fazer, lambança, e foi a segunda com o David.
Meio de corrida morno, uns davam aquele cochilo até um carro passar rasgando a reta oposta, outros torciam, uns ainda (eu por exemplo) achavam que tudo já estava perdido. E de longe as novens ameaçavam. Era questão de sorte, ou reza.
O Setor G inteiro começa a fazer gestos com as mãos para que chova e Hamilton rode, a chuva veio, mas Hamilton não rodou, mas uma hora os pedidos de oração surtiram efeito, ficar ajoelhado na arquibancada e ficar rouco de tanto gritar por chuva enfim não tinha sido em vão. Nada mais se passava pela cabeça, só o GP importava, o sono de alguns se transformara em pura adrenalina, não era possível, era surreal, era extraordinário! Lentamente o carro de Vettel passava Hamilton, como se a palavra campeão estivesse sendo escrita ali, naquele momento. Eu chorava feliz, meu colega Rodrigo Pioio pulava de alegria. Eu, ele e um outro nos abraçamos e pulamos de alegria e emoção gritando Massa é campeão! Massa passou pela linha de chegada em 1º, depois vimos que Hamilton não chegaria em Vettel, grandioso Vettel, em nenhum momento largou o pé do acelerador.
O som da duvida se instalara, todos sabiam do ocorrido, mas ninguém acreditava. Meu choro parou, como se choro fosse só para momentos alegres, um misto de revolta e tristeza se apossou do meu corpo. Meu colega sentava e não acreditava, o radialista gritava que aquilo tinha que ser investigado. Glock, mais lento que Schumacher quando este furou o pneu a alguns anos, simplismente deixou Hamilton passar, com a desculpa dos pneus gastos e pra pista seca.
Terminara a corrida, alguns choravam, alguns não, todos choravam, não precisa de lágrimas para chorar, eu chorava por dentro, sem conseguir expressar minha tristeza que dura até hoje e vai durar talves até o fim do ano que vem. A torcida estava inconsolável, Massa tentava segurar as emoções, e a natureza desabou em prantos naquela hora, não era preciso dizer mais nada. Rodoviária e casa. Fim.
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